Tudo começou na segunda-feira, 26 de agosto de 2019, depois de uma batida policial contra 4 okupas (sobretudo abrigos de refugiados) e a consequente prisão de 143 imigrantes e 3 outros dentro de Exarchia, em Atenas. Seguida da batida policial, as redondezas de Exarchia foi transformada em uma zona “militarizada”, com constantes ataques da polícia de choque contra o povo na área, centros sociais e espaços autogestionados. De acordo com o governo, essa foi a fase 1 do plano.
Mais ataques do Estado e uma campanha de repressão duradoura foi anunciada contra os imigrantes, anarquistas e ativistas sociais, principalmente na área de Exarchia e, então, ao resto da Grécia.
Porém o que o governo não esperava era que o povo na área, ao invés de se “encolher” de medo, escolheu desafiar a polícia de choque e o terrorismo ideológico do governo, também expressado através de seus meios de comunicação de massa controlados. Dessa forma, no sábado, dia 31 de agosto de 2019, milhares de anarquistas e outros ativistas mandaram, através de um protesto de rua, a primeira mensagem de resistência à campanha repressiva do Estado, bem como sinais de solidariedade às okupas e centros sociais despejados e àqueles sob a ameaça iminente de novos ataques pelo Estado grego.
Mas esse protesto foi apenas a primeira reação. Muitas okupas, espaços autogestionados, coletivos políticos, grupos, ativistas internacionais e refugiados-imigrantes anunciaram um protesto de rua novo, ainda maior que acontecerá no dia 14 de setembro de 2019. Desta vez, não em Exarchia, mas no centro de Atenas.
A chamada para o protesto “No Pasaran” é na Propylaea (estação de metrô Panepistimio) às 12h no sábado, dia 14 de setembro de 2019.
>> Veja o vídeo (04:03) aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=aUyyJgPijWc
Tradução > A Alquimista
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!