Dezenas de manifestantes indígenas e ativistas atacaram centrais de transmissão de sinal de meios de comunicação durante a sexta-feira (04/10) em meio aos protestos contra o pacote econômico do presidente, Lenín Moreno.
Pelo Twitter, um grupo chamado Coletes Amarelos, em menção ao grupo francês, postou um vídeo do ataque.
A emissora equatoriana Ecuavisa postou que estava sem sinal em Ambato, uma cidade a cerca de 250 quilômetros de Quito, depois do ataque de grupos indígenas as torres. Outros meios de comunicação e rádio precisaram suspender as transmissões nas cidades vizinhas.
No sábado (05/10), o movimento indígena continuou com as manifestações e já fecharam diversas estradas pelo país.
A Conaie, maior organização indígena do país, emitiu comunicado no qual declara seu próprio estado de exceção nos territórios indígenas e ameaça capturar militares que se aproximem. Em anúncio no Twitter, defendeu a medida diante da “brutalidade e falta de consciência da força pública” e “exercitando seu direito à autodeterminação”.
Indígenas e camponeses continuaram bloqueando estradas neste domingo (06/10). Os protestos ocorreram em uma dúzia de províncias no Norte e no Sul do país e nas fronteiras com a Colômbia e o Peru. O Coletivo Unitário Nacional de Trabalhadores, Organizações Indígenas, Sociais e Populares garantiu que continuará com os protestos e manteve a convocação para uma greve geral para o próximo dia 9 de outubro até que o presidente Lenín Moreno restabeleça o subsídio aos combustíveis.
Os protestos
As manifestações começaram na noite de quarta-feira (02/10) contra o aumento no preço dos combustíveis, após acordo feito do Governo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
O presidente Lenín Moreno declarou estado de exceção no país, mas ainda assim os protestos continuaram. Na sexta-feira (04/10), a polícia e os manifestantes acabaram se confrontado nas ruas de Quito e outras cidades e cerca de 500 pessoas já foram presas.
Fonte: agências de notícias
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!