O movimento punk conduzido por princípios de coletividade e de sabotagem às relações autoritárias, acontece por meio do faça você mesma, do antivirtuosismo, do não lucro, da revolta e da resistência, não apenas pela música e pelo visual. O punk vai além das suas criações sonoras e visuais.
No movimento punk aprendemos que a resistência faz parte da criação de outro modo de viver que contraste com posicionamentos preconceituosos e com o desejo de fama. Não procuramos plateias, não desejamos aplausos.
Para nós as criações estéticas são meios de expressão de uma luta que ajuda as pessoas a se desviarem dos padrões esperados pelas sociedades hierarquizadas fundadoras de desigualdades. Nos recusamos a transformar em produtos e comercializar nossa cultura. As expressões estéticas punks não combinam com as tradições do rock, muito menos com ideologias que alastram preconceitos, hierarquizam e inferiorizam pessoas.
A nossa recusa é contra as injustiças e as desigualdades. É um exercício de resistência que fazemos no enfrentamento cotidiano numa busca constante por uma existência punk conduzida pela revolta e pela contestação aos modos de vida dos subordinados.
Somos ingovernáveis porque fazemos as coisas ao nosso modo!!!
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Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!