Uma história oral do anarcopunk em São Paulo – parte 4

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por Eduardo Ribeiro | 03/08/2018

Na conclusiva parte do relato, um olhar sobre o visual anarco, tretas lendárias, União do Movimento Punk e balanço geral.

s capítulos um, dois e três desta história oral mostraram como o surgimento do anarcopunk subverteu os valores do próprio punk, antes calcado totalmente no som e no ganguismo. No meio anarco, diferentemente, o lance das bandas passou a representar só uma das expressões de uma cultura que se comunica por diversos outros meios criativos e práticas. Anarquia, liberdade e antimilitarismo foram algumas das primeiras bandeiras do movimento lá no começo dos anos 1990. Depois vieram as lutas anti-homofobia e anti-sexismo. Certos punks de outras bancas, que já enxergavam certo elitismo político nos anarcos, pegaram um pouco mal. E os anarcos até divertiam-se com suas transgressões, como quando um cumprimentava o outro com um selinho, uma lambida no rosto, ou traziam a androgenia para o visual.

Guardamos para a última parte os relatos sobre as diferenças do visual dos anarcos em relação ao tradicional punk ramoneiro, algo marcante nos anos 90. Em complemento, os entrevistados falam também dos atritos acontecidos pelo fato dos caras usarem saia e punks do mesmo gênero ficarem se beijando, a mítica treta da FATEC e outros conflitos lendários, as tentativas de unir os punks num só movimento e a respeito de como, aos poucos, o foco na militância, no faça você mesmo, vai amenizando as desavenças entre punks.

>> Para ler a reportagem na íntegra, clique aqui:

https://www.vice.com/pt_br/article/wjxnb9/historia-oral-anarcopunk-parte-4

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